avesso ao mundo real
me refugio no poema surreal
andando sob as nuvens
atravessando paredes
dilatando horizontes...
transmutando imagens em verdades
vivendo de crenças e miragens
pois a realidade nem sempre é ideal
e diante de minha pobreza material
me resta ao menos o consolo da palavra imortal
algumas pessoas, psicólogos, religiosos
me acusam de covarde,
por querer não ver
o que imediatamente aparece
diante de meus olhos
mas vejo além do tempo,
e sinto saudades do futuro
louco para uns... lúcido para outros...
que diferença faz para uns e outros?
29
de
Postado por
Gino Ribas Meneghitti
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