para aqueles
que estão
perdidos
prisioneiros
de papéis
entre extensão
de zeros,
cifras, títulos, bordéis
cálice de vinhos,
whisky e canapés
na morbidez da vida,
se dizem coronéis
eu vim beijar os pés
resgatar os fiéis
para aqueles
que gostam
de ostentar
a nobreza
se oculta
na arte
de amar
ouvir e escutar,
servir e auxiliar
nada como ajudar
neste mundo habitado
por seres doentes
todos somos loucos
poucos estão no presente
vivência imanente
caminham iludidos
quantos estão perdidos?
muitos distraídos
alguns nem se ligam
viajam corrompidos
quiçá embriagados
já foram tolhidos
recolhidos no cenário
bem vindo ao teatro
perfil mercenário
dimensão invisível
espiritual conflito
nos campos de guerra
bem vindo ao paraíso
fim do Planeta Terra
ignore o canto
rejeite o convite
a sereia global
do seu mote
não desiste
ainda insiste
em cantar
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