saudade de nossos filhos
vindos de outro planeta
moradores do universo
habitante das estrelas
uma chuva de cometas
enfeita "surrealidade"
escrevo este poema
preenchido de saudade
preso ao pior dos vícios:
amor pela humanidade
sendo pouco consciente
do cosmos nesta cidade
me avizinho de Netuno
as vezes sonho com Marte
quanto vale o seu tesouro
feito de quantos quilates
alguns desejam só ócio
outros somente a verdade
não reconheço a ordem
por homem instituída
mas respeito a Lei de Deus
imanente a própria vida
cuidado com o "normal"
que mora na sua rua
anda sempre em linha reta
despreza a surpresa da curva
loucos débeis cantam versos
erguem pontes e estradas
assumem seu próprio risco
destruindo suas muralhas
invisíveis travessias
curtem as longas jornadas
caminham pelas fronteiras
habitam as encruzilhadas
não divisam as tronqueiras
portas abertas ou fechadas
suas vidas são enigmas
por outros desvendadas
não se prendem ao mistério
do porquê da caminhada
desta vida nada levam
além de um belo olhar
importante saber sair
como aprender a entrar
vejo além desta cortina
o brilho a luz do luar
ilumina nossa vida
vivifica nosso olhar
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