torrentes de luz exploram
células de meu corpo acordam
sinto-me por um minuto elevado
ao contexto do universo integrado
como se houvesse razão em existir
não denegrir a imagem do porvir
esperar amanhacer acordado
mesmo estando bebado, embriagado
da terra sorver o último fluido
na obscura incerteza do futuro
na tentativa de ser outro, mudo
me perco em devaneios surdos
cantarolando um canção antiga
lembrando de alguma poesia
sorrateiro exploro a mente
brinco com as palavras
invejo a fé dos crentes
não tenho motivo para finjir
nem sei se realmente estou aqui
a fazer planos, arquitetando sonhos
tudo conspira para o fim!!!
27
de
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Gino Ribas Meneghitti
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