Latentes Viagens

Este espaço é um experimento aberto, amplo, intuitivo e original. Liberto das amarras acadêmicas, sistêmicas e conceituais, sua atmosfera é rarefeita de ideias e ideais. Sua matéria prima é a vida, com seus problemas, desafios e dilemas. Toda angústia relacionada ao existir encontra aqui seu eco e referencial. BOA VIAGEM!


Diante de um mundo repleto de seres incapazes de sacrificarem seus desejos em prol do bem estar coletivo, me sinto impelido a escrever sobre as misérias e torpezas humanas. Como se não bastasse o mal inerente a nossa espécie e condição, ainda somos obrigados a conviver com nossas próprias mazelas. Pressinto um fim trágico e respiro o ar fúnebre e decadente de um parasita social que vive as expensas do estado... Não me considero digno de pena nem mesmo faço minhas apostas em nenhum tipo de revolução, muito menos social. O egoísmo é o sentimento predominante e na eminência de refletir sobre certos aspectos considerados como dados imanentes a esta realidade, não posso aceitar de bom grado o respaldo de ser considerado membro ativo de uma sociedade frívola e incrédula que brincam ingenuamente à imagem e semelhança de deus. Quem são, estes seres, que a todo instante, nos submetem ao pesado fardo de seus delírios megalomaníacos e completamente incompatíveis com a realidade do espírito eterno e imortal.




O cenário cosmopolita, desejado por todos aqueles que apreciam verdadeiramente a singularidade e a diversidade, como fatores indispensáveis ao enriquecimento cultural de uma nação está sendo desestruturado e desmotivado em função de um comportamento estereotipado e dito universal. Ao queremos realizar a unificação dos povos pela igualdade de costumes estamos reduzindo as possibilidades de nos expressarmos e agirmos de acordo com nosso “estilo” inato.




Os povos ocidentais sempre se projetaram com uma falsa superioridade na tentativa de exportarem seu modelo de vida como sendo o único capaz de atingir a verdade. As possibilidades dos povos primitivos e das pessoas que não possuem o acesso ao seu modo de conhecimento sempre foram considerados mínimo e por que não insignificantes. A hierarquização da espécie sempre foi uma prerrogativa dos grandes ditadores e de todos aqueles que não conseguem enxergar na diferença a verdadeira razão de ser de nossa existência. O sentido da vida está justamente relacionado ao fato de nos expressarmos de maneira única e individual.







Enquanto determinados trabalhos são valorizados outros são considerados medíocres e capazes de serem realizados por qualquer pessoa sem instrução ou sem as ferramentas básicas do conhecimento dito acadêmico. A quantidade de horas, que deveria servir como o termômetro de nosso salário acaba por ser tornar um conceito obsoleto e injusto. O conceito de justiça está relacionado a manutenção do poder de uns poucos sobre a grande maioria. Quem dita as regras do jogo econômico? Quantas bombas atômicas serão construídas no intuito de nos auto defendermos de maneira errônea das grandes potências mundiais, reproduzindo desta maneira a sua forma de agir e pensar. A paz armada é uma realidade e enquanto investimos parte de nosso tempo e energia na construção de aparatos bélicos e perniciosos à manutenção de nossa vida no planeta estaremos retrocedendo no tempo e voltando ao estado de barbárie mesmo em meio a todas estas comodidades tecnológicas proporcionada pelo progressivo avanço da ciência.

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GINO RIBAS MENEGHITTI

Admiro todas as pessoas que ousam pensar por si mesmas.

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Frases de Albert Einstein

A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original.

O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário.

A imaginação é mais importante que o conhecimento.

Se A é o sucesso, então A é igual a X mais Y mais Z. O trabalho é X; Y é o lazer; e Z é manter a boca fechada.

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