bem vindo aos novos tempos
extrema direita fascista
privatizando direitos
monopolizam divisas
os meninos na pista
sonham em ser sócio
todos querem ser dono
de seu próprio negócio
sem tempo para a ócio
jaz a poesia
construtores de pontes
mataram a filosofia
na tela do smart
acompanho em tempo real
o fúnebre cortejo
de seu lúgubre funeral
sem ciências humanas
a sociedade padece
sem tempo de escrever
ou ler a própria tese
o povo como gado
domesticado e dócil
absorve passivamente
o inaceitável como óbvio