A vida nos une para depois nos separar e nos lança de forma abrupta e contundente no ardiloso mundo das formas e necessidades. Enquanto isso reflito sobre o arranjo químico dos atômos. Num formoso ritual magnético doam e recebem elétrons, dança eterna em torno do centro, a gravitacional harmonia dos elementos é um elo quântico, um cântico de louvor da matéria inerte, sutilmente sublimado por Deus. No silêncio de suas observações, alguns cientistas se despem humildemente de sua couraça experimental e surpresos diante de uma nova perspectiva vislumbram com ingênua alegria a certeza irrefutável da imortalidade da alma. Uma nova era se anuncia, irão se realizar as profecias, mas sem o alarido inútil dos grandes cataclismas. Almas serão deportadas por não terem aproveitado a oportunidade de agora e a Terra, renovada, não mais acolherá em seu meio sentimentos negativos que invalidam e descaracterizam a inata bondade e justiça de Deus. O tempo é o rei imponente que norteará o comportamento e o novo conceito espiritual dos povos. Contemplaremos na aurora do espírito o esquecimento deste tempo bárbaro e insano. Após estas ocorrências a humanidade finalmente reconhecerá a Ciência, Filosofia e Religião como irmãs que não podem viver sem o amparo imediato da Arte que lhes fornecerá o alimento estético imprescindível para que possam desenvolver suas potencialidades de forma criativa e verdadeiramente Bela.
Postado por
Gino Ribas Meneghitti
comentários (0)
Vasto potencial
de desmedida
embriaguez
No clandestino
comércio
com a vida
Valorizo sobretudo
a disciplina
da escassez
Respeito todos
aqueles que sabem
Dividir o bem
além das partes,
Admiro com certeza
a poética naturalidade
do Marquês de Sade
Inato absolutismo reina:
(Certeza da Vida
Morte passageira)
Ilustrissimo Senhor do Portal
Veste penumbra o ser imortal
Vivo o paradoxo
Reino metafísico
Mais um poeta
Em busca do ritmo
de desmedida
embriaguez
No clandestino
comércio
com a vida
Valorizo sobretudo
a disciplina
da escassez
Respeito todos
aqueles que sabem
Dividir o bem
além das partes,
Admiro com certeza
a poética naturalidade
do Marquês de Sade
Inato absolutismo reina:
(Certeza da Vida
Morte passageira)
Ilustrissimo Senhor do Portal
Veste penumbra o ser imortal
Vivo o paradoxo
Reino metafísico
Mais um poeta
Em busca do ritmo
Postado por
Gino Ribas Meneghitti
comentários (3)
Inspirado no blogger: "O poeta aponta a lua, o imbecil olha o dedo" de meu amigo e poeta Rômulo Ferreira
Nossa loucura é um véu insuspeitável
que separa os verdadeiros loucos
dos vermes enclausurados
em seus redutos requintados,
com garfos de ouro
revestem seu tesouro
num hábito externo refinado.
Me sinto impelido,
deveras destinado, ,
a ser o precursor
deste tempo infindável,
em que a poesia
é uma cifra invisível,
incalculável.
que separa os verdadeiros loucos
dos vermes enclausurados
em seus redutos requintados,
com garfos de ouro
revestem seu tesouro
num hábito externo refinado.
Me sinto impelido,
deveras destinado, ,
a ser o precursor
deste tempo infindável,
em que a poesia
é uma cifra invisível,
incalculável.
Me presto a ser servo do sistema,
enquanto o lema do Planeta Terra
for a sobrevivência em condição extrema
e mesmo que eles implantem um chip
ou regressem ao tempo da barbárie,
nosso pensamento é o ingresso,
o preço da liberdade.