mais um dia se inicia
presente da caminhada
pedido atendido
oportunidade dada
não reclame de nada
valorize suas horas
o tempo é precioso
e nunca mais retorna
coitado de quem explora
o irmão sem limite
a razão do dia feliz
pode ser um dia triste
quem está do seu lado
precisando de um ouvido
abra as portas da alma
dê de cara um sorriso
olhe dentro dos olhos
contemple outra verdade
saindo de si mesmo
encontre a sua metade
a vida é de verdade
pra quem nela acredita
a alma é eterna
e com Deus ninguém brinca
se existem certas leis
é pra serem respeitadas
muitas serão cumpridas
outras serão quebradas
ninguém leva nada
além da própria história
por isso se enriqueça
com belas memórias
seu sucesso pessoal
incomoda o meu fracasso
não invejo o que tem
mas sim o sorriso fácil
muitos querem os frutos
mas sem trabalho árduo
é impossível colher
se não tiver plantado
vagabundo é mato
só vê um lado da história
não contabiliza as perdas
mas visa nossa vitória
meus dias de glória
por Deus foram contados
também honro o sacrifício
para no fim ser lembrado
quem me vê na foto
de rolê tomando brisa
se esquece que fui fênix
renasci das cinzas
um dia me deparei
com a dura realidade
foi quando despertei
acordei para a verdade
é necessário humildade
para admitir os erros
e não se engrandecer
nem diante dos acertos
bem vindo ao recomeço
de uma longa e bela estrada
se prepare com cautela
estratégia da caminhada
milhares de pessoas
jazem na ignorância
na era dos extremos
respirando intolerância
meus sonhos de criança
no chão despedaçado
esperava ser feliz
despertei do outro lado
que mundo bizarro
pra quê tanta informação
na ausência de saber
apelo pra distração
neste mundo de ilusão
vivemos de aparência
ninguém se arrepende pelo ato
mas sim pelas consequências
onde está a inocência
me diz quem foi enganado
quantos se fazem de vítimas
sabendo ser culpados
não estou preocupado
em sanar a injustiça
se Deus nos deu um fardo
da cobra nos deu malícia
Roubaram nossos sonhos
Disseminaram fracassos
arquitetos do universo
controlando nossos atos
ousadia de quem pensa
além da dualidade
se sou bem não sou mal
busco fazer minha parte
se é direita é coxinha
se é esquerda é petralha
e assim nos dividimos
caímos numa cilada
retiraram o prazer
de todo aprendizado
avaliam o conteúdo
estudam por resultado
se tivessem sido
de fato alfabetizados
devorariam vários livros
como acendem baseados
repensariam seus atos
talvez voltassem pra escola
mas procurariam em si mesmos
a chave de muitas respostas
sem pensar nas notas
no castigo aplicado
que importa ser o primeiro
ou último classificado
A cúpula do jogo do bicho no Rio de Janeiro sempre esteve preocupada em perpetuar seu poder através de um laço consanguíneo e familiar, cuja estrutura pudesse ser aceita e mantida sem nenhum tipo de questionamento ou constrangimento jurídico e legal, ético e moral. Forjado e estabelecido por uma complexa teia social, cujos fios são sutilmente entrelaçados, sua existência e sobrevivência durante todos estes anos se deve a sua perspicaz astúcia na arte de manipular dados, cifras e consciências, além de sua alta aceitação social entre as pessoas de baixo estudo e renda. Seus acordos, no mais das vezes, são políticos e diplomáticos, sem uso da violência, e vão desde o pagamento de propina a policiais até desembargadores da suprema corte. Assim como na máfia italiana, as brigas e intrigas mais sérias e sangrentas se dão no seio das próprias famílias que guerreiam entre si na tentativa de aumentar e expandir seu poder e império. Os capos do estado do Rio de Janeiro durante muitos anos, principalmente no regime militar quando eram responsáveis por nutrir e acomodar vários coronéis e generais em sua folha de pagamento, não tinham experienciado a concorrência com membros e representantes legais do estado: a polícia carioca. Se por um lado o tráfico de drogas é responsável por gerir e gerar, mensalmente, números que ultrapassam a casa dos seis dígitos, por outro, o bicho, além de ser uma atividade ilícita altamente lucrativa e rentável, permite ao contraventor ter uma vida social ativa e invejável, com direito a camarote nas principais escolas de samba e presença constante nos melhores hotéis, restaurantes e boates da cidade. Apesar de viverem na ilegalidade, de forma clandestina e mafiosa, são defendidos e aclamados, temidos e respeitados nas periferias e subúrbios do Rio. O povo brasileiro absorveu o jogo de tal forma, que não seria errôneo dizer que já se tornou um problema cultural, muito além do social. O jogo do bicho atravessa gerações e o dinheiro é facilmente lavado na compra de fazendas e gado, motéis e restaurantes, frotas de táxi até de lanchas e aviões. A justiça brasileira faz vista grossa e sempre que surge um policial ou juiz honesto, o mesmo passa a ser rigorosamente observado. Se possui algum desvio de comportamento que possa comprometer a sua reputação o mesmo é utilizado como forma de suborno e ameaça. Quando não, tem decretada sua morte. O Brasil definitivamente não é um país para iniciantes. A receita do bicho além de movimentar milhões é responsável pelo acréscimo salarial de vários representantes do estado que enxergam na corrupção um excelente meio de proporcionar um alto estilo de vida, bem acima dos padrões, para seus entes queridos e familiares. Para quem passa a vida defendendo os interesses de quem está rendido confortável no sofá de sua mansão por um salário irrisório, não é difícil ceder a esta tentação. Mas cabe aos contraventores a defesa do seu espaço e território, e para isso, necessitam de pessoas, armas e dinheiro. Quando um capo morre, geralmente outro assume, e este acréscimo de poder concedido a um membro, além de despertar a inveja e cobiça dos consorciados, passa a fomentar o ódio e as conspirações. É muito comum, nestes momentos, os chefes se aproveitarem da fragilidade dos familiares e proporem concessões em regime de benefício mútuo ou simplesmente se atacarem. Quando isto acontece, florescem cadáveres pelas ruas e becos, esquinas e vielas do Rio de Janeiro. O poder do bicho é grande e não deve ser subestimado. Em sua intrincada estrutura existem matadores e advogados, contadores e magistrados, policiais e o próprio estado, na figura de políticos: ministros, governadores, senadores e deputados, etc. Vários tiveram sua campanha financiada por famigerados bicheiros e ninguém estima a quê preço. A contravenção no Rio é regra e nunca a exceção.
Correndo altos riscos
cataliso a esperança
como já estava previsto
tenho sede de mudança
neste mundo atrasado
minha mente persevera
sublimando os instintos
inauguro nova era
entre homens primatas
afloram psicopatas
lobos se vestem de ovelhas
para manter a ordem intacta
pessoas são guiadas
por ideias atrasadas
que mil vezes repetidas
parecem verdades dadas
o amor se declara
impotente perante o ódio
milhares jazem na miséria
outros correm atrás do pódio
Não estou habituado
a velar por sua mentira
se a verdade fosse boa
mil vezes seria dita
sem nenhum subterfúgio
máscaras e anestesias
drogas podem lhe dar asas
mas também lhe tiram a vida
nada que não saiba
e já não tenha ouvido
repito velhos ditados
ignoro novos hinos
na era dos extremos
das opiniões contrárias
várias "ideias progressistas"
se revelam atrasadas
Esquece de cara a fama
poder, dinheiro e sucesso
os frutos são consequência
de seus atos pregressos
penso no progresso
como algo inevitável
evolução se opera
até diante do fracasso
o amor é escasso
milhares na miséria
muitos pobres de espírito
são escravos da matéria
por aqui quem peca
é julgado condenado
mas se esquecem que o erro
é o pai do aprendizado
Nascemos em um mundo que nos oferece perfeitas condições de existência e digna sobrevivência, porém, num belo dia, um homem resolveu cercar e delimitar certo espaço, dizendo ser seu por direito. Para convencer a grande maioria, teve que utilizar o nome de Deus e a força dos exércitos.
Como este homem conseguiu persuadir a grande maioria de que todos deveriam se curvar e servi-lo sem hesitar? Será somente sob o risco de serem lançados e queimados nas profundezas do inferno? Apenas com o apelo da razão? Durante muitos séculos, poucos homens têm se beneficiado do sacrifício de muitos. Em nome da Religião, do Estado e do Direito centenas de seres privam milhares do acesso à terra.
Não existe, como nunca existiu, nenhum testamento deixado por Deus ou por Adão conferindo legitimidade divina à propriedade privada. Habituamo-nos a acreditar que o mundo, desde que é mundo, é assim e sempre será. Os senhores da terra vociferam ao menor argumento a favor de todos e clamam, em nome de Deus, do Estado e da justiça o direito inquestionável de possuir algo que nunca foi, e nunca será genuinamente seu.
Severas contas deveriam ser prestadas por estes homens que se julgam donos da terra, que proíbem o indivíduo de atravessar o seu pasto e de ter acesso ao seu próprio terreno e local. Como podemos impedir o livre acesso de pessoas, com os mesmos direitos e deveres, aos recursos naturais? Como fomos capazes de institucionalizar, com ares de legalidade e de inquestionável autoridade, a divisão de terras e de recursos?
Uma das maiores tristezas que sinto ao subir o Morro do Cruzeiro é me deparar com uma vastidão de terra improdutiva e mal distribuída e, no fundo, pressentir e saber que muitos só terão acesso ao seu legado no fim, quando estiverem a sete palmos abaixo do solo. Sinto que fomos e estamos sendo constantemente iludidos e enganados em nome de uma suposta ordem e de um duvidoso progresso.
Somos levados a acreditar piamente na divisão dos homens entre senhores e escravos, como se fosse algo absolutamente normal, natural e necessário à manutenção do equilíbrio e arranjo social. Algumas doutrinas chegam a utilizar a religião e a ciência para defender a perpetuidade da divisão de classes. Como se não bastassem as pequenas tragédias e contrariedades do cotidiano, somos levados a crer que tudo opera em nome de nosso bem e da nossa evolução.
Mais triste ainda é perceber que todos os policiais federais, civis e militares, em sua grande maioria são recrutados na base para defender os interesses de quem é responsável por oprimir, iludir e roubar o povo.
Por que a maioria dos líderes religiosos e políticos que ousaram levantar a bandeira do humanismo, sob a rubrica do amor e da igualdade se viram de mãos dadas com a morte? Porque as pessoas que defendem a reforma agrária, principalmente no centro e norte do país são assassinadas? Porque todos os presidentes que caminham em direção ao povo são destituídos de seus cargos? Por que ainda imperam a vigência do coronelismo, do corporativismo e do fisiologismo estatal e político? São perguntas que não serão respondidas e que muitos gostariam de silenciar.
Por que certas pessoas temem as reivindicações sindicais se sabem, no seu íntimo, que nenhum direito neste país foi conquistado sem luta e esforço? Nunca na história deste país, quiçá do mundo, o povo conseguiu conquistar algum direito, sobretudo trabalhista, através do silêncio, da passividade e da omissão.
No imaginário de algumas pessoas ainda parece pairar a imagem da casa grande e dos negros docilmente recolhidos em suas senzalas. Quem acredita que todo tipo de manifestação, sindical ou não, representa um perigo e afronta aos alicerces forjados pela sociedade, deveria aprofundar um pouco mais seus conhecimentos históricos e (re) conhecer as causas e consequências de algumas revoluções.
A Revolução Inglesa, por exemplo, retirou o poder absoluto dos reis e fortaleceu o Parlamentarismo; a Revolução Francesa, com a queda da Bastilha, conseguir extinguir os privilégios do clero e da nobreza, abolindo a servidão e os direitos feudais, declarando para o mundo os universais princípios de Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Somente através de uma série de ações e manifestos, liderados pelo pacifista Martin Luther King, os negros americanos conquistaram certos direitos civis, entre eles o direito de votar; no Brasil, os caras-pintadas se tornaram os ícones na luta pelo direito de escolhermos diretamente o representante mor da nação: Diretas Já.
Como diria Rui Barbosa: “maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado”.
Como diria Pessoa, "meus amigos são bons em tudo". Mas onde estão meus amigos, quem são, para onde foram? E não digo isso num tom pessimista, ressentido ou melancólico, ao contrário. Percebo que quase todos aqueles que conseguiram amadurecer caíram nas armadilhas da vida adulta: cartões de crédito, contas, trabalho, família e responsabilidades. Uma amiga não cansava de dizer que, depois dos trinta é muito difícil conquistar novos amigos, e ela tinha razão. Entre tantas idas e vindas, perdi vários, uns pela distância e ausência de afinidade, outros para o casamento, a família e a sociedade. Nada mais justo, normal e saudável, pena ter percebido isto um pouco tarde. Por outro lado, frases, que jamais imaginei reproduzir ou sequer pronunciar, fluem naturalmente: "no meu tempo era melhor". Somos uma geração privilegiada que, entre cabos, fios e telas, carrega consigo, de forma nítida as mais belas lembranças e recordações da infância na “sombra dos velhos quintais”.
Onde iremos chegar? Será a nova era ou o fim dos tempos? Ou será que cada qual respira, vive e trafega pelas dimensões por si mesmo criadas? Onde estão sendo travadas as principais discussões científicas sobre a física quântica e a duração de vida do planeta Terra? Podemos pensar em controle de natalidade, redução de gases na atmosfera, divisão de bens, dinheiro e terra? Onde repousa a verdade, senão no coração de quem tem olhos e ouvidos para ver e ouvir os apelos de um planeta que a cada dia, sofre, adoece e morre.
Os alimentos estão sendo plantados, colhidos e vendidos, sob o comportamento individualista e histérico de imediatistas latifundiários. No campo político, já nem sei enumerar as contradições jurídicas, econômicas e sociais. Na esfera do poder, propriamente dito, os interesses continuam sendo os mesmos, e suas firmas e cifras vão bem obrigado.
Os tentáculos do grande capital se agigantam e assumem vários nomes, rostos e identidades. As máfias estão bem distribuídas pelo globo e grande parte de seus lucrativos negócios já estão limpos e lavados. A indústria bélica nunca lucrou tanto com estas pequenas guerras de grande duração. As mesmas nações, no mesmo ponto e espaço geográfico, sendo constantemente alvo de ataques yankee, mas tudo se resume numa teoria da conspiração infundada, cujo olho que tudo vê, nada mais é do que fruto de uma imaginação pueril e fantasiosa, que cria para si e para o outro, mundos místicos e sobrenaturais.
Cansado da polarização de discursos, ideias e opiniões, confesso que o discurso das minorias, a postura romântica e ingênua de jovens idealistas guiados e seduzidos pelo politicamente correto e o grito de legalização, do aborto às drogas, já não exercem o mesmo fascínio ou encanto. Ainda carrego o martelo e a foice, mesmo diante de tantos exemplos negativos, autoritários, totalitários e ditatoriais. O socialismo ainda é a mais bela bandeira, mesmo que por ora esteja timidamente hasteada nos corações e mentes de jovens rebeldes, utópicos e revolucionários. O discurso marxista está fora de moda, mas ceder aos apelos da direita, jamais. O Brasil foi vendido e entregue aos interesses multinacionais.
Me recuso a discutir política com quem não seja minimamente esclarecido, mas está sendo difícil acreditar, que pessoas que um dia comungaram da mesma ideia e ideal, abraçaram, abertamente, discursos fascistas e neoliberais, carregados de ódio e desprezo pelo sangue e suor alheio. Nada demais, na republiqueta das bananas e das grandes corporações midiáticas. Não por acaso, um dia, Roberto Marinho disse que o Globo (ele nunca dizia a Globo) era o que era muito mais por aquilo que não dizia, do que por aquilo que publicava.
Não me assusto com o nível de ignorância das massas, afinal, nunca ouvi de forma exaustiva, cansativa e maçante, música clássica nas rádios comerciais, nunca vi Faustão, Xuxa e Gugu declamarem por horas a fio, poemas de Cecília Meireles ou de Vinícius de Moraes. Nunca vi um jornal divulgar e reproduzir ipsis litteris as obras e clássicos dos grandes gênios e mestres da humanidade. Vou ficar por aqui e sorrir, por ter alguém com quem ainda conversar. Existem pessoas neste mundo que conseguem retirar de nós o melhor, e você é uma delas, caro leitor. Boas reflexões!
não escrevo para doutor
com título debaixo do braço
escrevo para gente simples
do andar de baixo
sim eu sou escravo
minha moral é decadente
fruto do ressentimento
do orgulho da minha gente
por aqui quem mente
ocupa os melhores lugares
assumindo vários cargos
posição de destaque
o justo tem piripaque
diante do jogo político
encenação de atos
de discursos vazios
dinheiro corre como rio
o capitalismo é selvagem
vejo políticos chafurdando
como porcos na lavagem
qual o preço da viagem
quando nada lhe interessa
mergulhado em ilusão
pouco prazer que lhe resta
espero o fim da sua festa
com o olhar estatelado
do outro lado da rua
com um demônio sentado
não escrevi nenhuma tese
nenhum artigo literário
mas conheço a ciência
praticada pelo sábio
sou apenas mais um louco
buscando sua vontade
pela voz da consciência
vivendo pela verdade
modernidade líquida
mundo artificial
mas a fatura é concreta
no contrato virtual
bem vindo ao mundo real
onde dinheiro contamina
fortalecido por papel
mais do que por vitamina
cuide da sua vida
não se importe com ninguém
se você está em paz
então está tudo bem
para quem curte diz amém
e vê se compartilha
mas não esquece aquela foto
para poder postar no insta
logo mais estou na pista
aberto para negócio
em busca de investimento
e de mais um rico sócio
enriquecer é óbvio
maior sentido da vida
construir uma grande casa
e uma bela família
onde está a sua filha
agora neste momento
perdida em si mesma
ou na selva de cimento?
o que se passa por dentro
nem sempre se reflete
numa mesa de bar
apenas o cego se diverte
sem nenhum projeto
plano e objetivo
vou canalizando
atingindo alto nível
saber desinteressado
a única prerrogativa
para a verdadeira arte
para o artista que cria
O papel central dos pseudo-sábios da mídia e do jornalismo é a idiotização da classe média, que por sua natureza soberba e orgulhosa, não se reconhece ou se admite povo e ignorante. Mesmo diante de tantos fatos e acontecimentos nem desconfia que também está sendo cegamente conduzida e manipulada pelas mãos do consumismo e do conformismo político e ideológico.
Os miseráveis, herdeiros diretos da senzala, são responsáveis pelo serviço braçal, bruto e pesado. Aos escolhidos pelo sistema e possuidores de grandes patrimônios, cabe o legítimo direito e dever de explorar e manter à sua revelia e critério este atual estado de coisas.