a vida
diluída
no tempo
se esvai
desejos
são ecos
do corpo
vivo
na presença
do espírito
as coisas
que não
conheço,
são as que
mais me
sufocam
tenho pressa,
respiro o infinito
alimento ritos
destinos e desatinos
aceito a
rítmica
cadência
das auroras
renasço em seu
sonho vertical
nada tenho
além das
palavras
do gozo
metafísico
dos gestos
minha alma
anseia o silêncio
pleno de comunhão
me contento
com os restos
as sobras
meu ser
espirito
obsoleto
adormeço
engolido
por jornais
somente
o joelho
se dobra
nunca
a minha
razão
já estive
em algum
lugar
que hoje
desconheço
mas ainda sinto
os efeitos
de sua saudade
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